Pulando uma longa explicação técnica, o MQTT é, em resumo, um protocolo de telemetria TCP/IP com crescente utilização no conceito de internet das coisas industriais (IIOT). Esse protocolo já é tão importante que hoje as maiores nuvens do mercado como Microsoft Azure, IBM Cloud, Amazon e Google disponibilizam serviços direcionados para ele.

Nas fábricas, as equipes de automação industrial e TI necessitam cada vez mais integrar as informações de produção. O MQTT pode ser um intermediário muito prático para fazer essa comunicação de dados, pois com ele podemos fazer sistemas MES, ERP ou dashboards trocarem informações diretamente com as máquinas em tempo real.

O MQTT se destaca devido ao baixo consumo de banda e energia, permitindo que sensores remotos alimentados por baterias tenham longa-vida. Além disso sua estrutura utiliza um broker, um intermediário na comunicação, e esse elemento gerencia a troca de dados entre os sensores e os solicitantes desses dados, reduzindo o volume de dados trafegados na rede.

O MQTT ainda tem um destaque importante que é a facilidade de sistemas da TI conseguirem ler esses dados, pois você sabe: diferentemente, os protocolos de CLP não são facilmente “lidos” em outros softwares. Para solucionar isso utilizamos os conversores de protocolo da Weintek.

Tecnolog - MQTT Tecnolog Weintek

Os conversores da Weintek podem se comunicar com múltiplos CLPs simultaneamente, convertendo as variáveis dos protocolos industriais e as transmitindo para os sistemas da TI de forma muito simples pelo MQTT, seja via texto ou por JavaScript Object Notation. Esse último permite que o TI forneça uma estrutura de código pronta para a equipe de automação que pode ser diretamente implantada no software da Weintek, reduzindo o trabalho da equipe de automação que terá apenas de fazer a conexão das variáveis solicitadas com as tags do CLP.

Essa metodologia é muito mais simples do que tentar estabelecer essa conexão diretamente com múltiplas remotas, sensores ou CLPs, pois além de fragmentar a configuração em diferentes softwares, não dispõem da facilidade de aproveitar a estrutura de código desenvolvida pelo TI, forçando você criar a blocos de comunicação em cada CLP, acarretando em um tempo de integração muito maior de ambas as equipes.

Essa facilidade na integração simplifica o trabalho da automação, tanto quanto da TI, permitindo que trabalhem em território comum e neutro, evitando que um dos lados traga uma solução “pronta” sem ter considerado as particularidades das tecnologias envolvida em cada uma das duas áreas.  

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